mercoledì 5 maggio 2010

CIRO GOMES, O POLITICO DO SORRISO RAPIDO


O publico ainda tinha nos olhos as imagens da CQC do 2008 quando o Ciro Gomes recusou de responder ao Danilo Gentili. Na verdade ele respondeu, mas evidentemente não tinha consciência disso porque repetir como um mantra “não sei do que você está falando”, num programa Cult como o CQC foi um auto-gol que ninguém, nem o político mas inexperiente, faria.

Dois anos depois o Gomes muda de emissora e de programa, esta vez é o SBT que questiona o político sobre seu papel nas eleições presidências. No ínterim é possível que o Gomes tivesse freqüentado um curso básico de comunicação porque a sua postura comunicativa mudou bastante mas o resultado ainda não é satisfatório.
No centro de uma mesa aparentemente neutral em quanto redonda, o que normalmente facilita todo tipo de comunicação, desde o começo Gomes mostra um grande problema que ainda não resolveu. Ou seja, como gerenciar o sorriso. Problema chave para todo político que aspira até à presidência da Republica. Durante a breve apresentação do jornalista a câmera flagra ele mentre muda rapidamente de expressão, ou seja um sorriso aparece rápido e antinatural, quando percebe que a câmara esta filmando ele. Mensagem que passa sem querer, como explica muito bem o ex agente FBI Joe Navarro (“What every body is saying”, HarperCollins): cuidado! Emoções não autenticas, pode ter falsidade escondida em alguém lugar! Não ha modo pior para se apresentar ao Brasil.

Este problema do sorriso que aparece rápido em contraste com a conversa, sintoma de um conflito emocional sobre determinados assuntos volta em dois outros momentos da entrevista. Quando o Gomes fala “Agora è geral a informação” ele depois sorie improviso enfatizando a frase seguente “não sei qual valor possa ter”, para continuar com ” que o presidente Lula estaria (...) ameaçando coisas mesquinhas”. Mensagem que passa “não do nenhum valor ao Lula” o que não é muito diplomático e que contradiz outro momento do seu discurso onde ele diz que o Lula mereceu o sucesso que tive. Outra aparição descontrolada do sorriso è quando o Gomes fala sobre o assunto chave “eu quero ser candidato à presidente do Brasil (...) si o meu partido entender que eu não devo ser eu democraticamente respeito a decisão do meu partido”. (Aqui aparece um sorriso rápido) “ponho a viola no saco”. Mensagem que passa “na verdade não respeito meu partido, não gosto desta situação, vou me revoltar”.
Além do sorriso o Gomes tem outro problema com os olhos que ele não controla quando trata assuntos evidentemente para ele delicados. Ele tem tendência à baixa-os. Isso acontece desde o começo depois ter dito “ eu me movo por aquilo que considero minha obrigação moral”, depois ter dito “ eu acho que o Brasil precisa não de mim pessoalmente” e depois “a política brasileira infelizmente além da pouca honestidade não cultiva muito estes valores“.
Baixar os olhos é desviar o olhar da atenção do publico. E’ um gesto que os homens desenvolveram com a evolução da espécie. Em situação de perigo, também os primatas, não olham nos olhos. Então o Gomes naquele momento se sente em situação de perigo. E’ provável que não é muito convencido daqueles assuntos (obrigação moral/o Brasil não precisa de mim/ a política não cultiva muito estes valores).
Quanto às mãos ele parece enfatizar bastante seu discurso. Nunca coloca as mãos no rosto o no nariz, sinais não verbais que também a FBI considera indicadores de mentira ou de conflito. Ma desde o começo ele nunca mostra os palmos, sempre associados à idéia de verdade (na antiga Roma se mostravam os palmos para mostra que não tinham armas escondidas). Ao contrario ele começa a entrevista com os palmos um sobre outro, cobrindo o seu busto, numa posição claramente fechada. Ele é lá mas tem algo de inconfortável naquela situação. E’ provável e compreensível que ele tem medo da entrevista. As mãos começam a ficar descontroladas só quando se chega à falar sobre o fato do Serra enfrentar a crise fiscal com mais capacidade da Dilma. Gomes mexe descontroladamente as mãos, esfregando as. Mensagem que passa: o assunto da crise econômica e fiscal para ele é um problema serio, pode ser que não sabe como liderar com isso.
Mas é falando sobre a Dilma e depois sobre o Lula que o descontrole das mãos e do busto é total. Quando o jornalista afirma “A Dilma pode perder esta eleição” o corpo do Gomes na verdade fica parado. E’ numa posição que os expertos chamam de “freeze”, uma posição de imobilidade que os animais normalmente podem escolher quando tem um perigo em vista. Mensagem que passa: “O Gomes tem horror da Dilma ganhar, ele tem medo desta situação, é o seu ponto fraco”. Posição confirmada depois com o corpo que começa a mexer descontroladamente até ele dizer “o Brasil é um pais complicado”.
Mas é sobre o assunto Lula que a situação piora porque quando o Gomes diz “ porque (Lula) não trata comigo, cara a cara frontalmente?” Dizendo isso o busto se retira e se incha como os animais quando combatem para crear medo no adversário. O Gomes esta dizendo sem saber que ele tem muita agressividade para o Lula, que a guerra é guerra e que ele é em guerra. E’ também o que os brasileiros gostariam de ouvir?

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