martedì 1 giugno 2010

Em exclusividade para meu blog entrevista à Aleksandar Mandić


A sua apresentaçao na Wikipedia è bem grande
Pioneiro na área de telecomunicações, Aleksandar Mandić foi um dos primeiros brasileiros a explorar comercialmente o serviço de provedor de acesso à Internet no Brasil e introduziu o serviço BBS (sigla para Bulletin Board System, um sistema de troca de informações via conexão telefônica) no país. Com a chegada da internet no Brasil, em 1995, e através da sociedade com o grupo GP Investimentos, em 1996, a MANDIC BBS se transformou num dos gigantes da internet brasileira, a MANDIC INTERNET S.A.
Em janeiro de 2000, Aleksandar Mandić se tornou sócio-fundador do iG – Internet Group, onde ocupou o cargo de vice-presidente até setembro de 2001.
Decidido a ter novamente seu próprio negócio, Aleksandar Mandić reabriu a MANDIC, em janeiro de 2002.
A nova empresa, a MANDIC LTDA., é uma provedora de internet, porém com foco no serviço de correio eletrônico.
Conheci o Aleksandar numa palestra do jornal Estadao em São Paulo. Achei a melhor pessoa para me introduzir na cultura digital brasileira.


Do seu ponto de vista quais são as carateristicas da cultura digital no Brasil?
ALEKSANDAR A cultura digital no Brasil ainda está engatinhando. A precariedade da tecnologia disponível impede que a grande massa brasileira usufrua de todos os benefícios que a internet pode propor. Claro que muito já se evoluiu (vide a enorme participação nacional nas redes sociais), mas ainda somos infantes perto de Europa e EUA. O Brasil é um país “antenado”, mas sem banda larga popularizada o acesso a cultura digital – e sua expansão – ficam ainda muito limitados.

Como o Senhor vê o futuro da cultura digital neste pais?
ALEKSANDAR Acredito que um país em franco desenvolvimento como o Brasil precisa investir em tecnologia e inclusão digital. O acesso à internet permite que o morador de áreas longínquas tenha acesso a informações de vanguarda divulgadas do outro lado da mundo, ou seja, propicia ‘informação sem fronteiras’. Espero que em um futuro próximo a banda larga seja uma realidade em todo o país, assim como a ‘alfabetização digital’, quebrando barreiras e propiciando informação/educação a cada vez um maior número de brasileiros.

O "digital divide" aqui ainda atrapalha?
ALEKSANDAR: Obviamente. Na verdade, o número de excluídos digitais, apesar de ainda grande, vem diminuindo drasticamente, graças a proliferação de lan houses em áreas longínquas espalhadas por todo o país. Mas, ainda assim, esse internauta que só consegue acessar muito esporadicamente à internet, que raramente tem contato com um computador, mesmo que não excluído, é, claramente, um marginalizado digital. Não tem como se investir em intercomunicação de setores, central única de dados e outras soluções tecnológicas enquanto essa marginalização for algo drasticamente elevado. Conforme já exposto em diversas discussões do setor tecnológico, o futuro do combate à pobreza se dará no contexto do conhecimento, e a melhor ou mais ampla forma atual de conhecimento se dá através da internet.

Para ter sucesso num pais considerado nos anos passados instável como isto quais são os talentos que um empreendedor tem que ter?
ALEKSANDAR Não desistir nunca e investir nos sonhos e idéias. Não ter medo de crises, pois elas estão sempre presentes (desde que eu nasci). Eu diria, tire o "s" da crise: Crie!

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