lunedì 7 giugno 2010

ANALISE COMPORTAMENTAL DO JOSE' SERRA

Continua minha viagem na comunicação não verbal dos candidatos às eleições presidenciais brasileiras. Hoje falamos sobre o candidato José Serra.

Trechos analisados:
PROGRAMA DO RATINHO

Como todos os candidatos do mundo o José Serra tem seu slogan
“Eu não estou fazendo uma promessa, mas um anuncio”. Tudo bem. O Serra quer falar às grandes audiências (num outro trecho ele diz “a política é um mal necessário, típica expressão demagógica)
O problema é que nesta entrevista no Programa do Ratinho ele faz um lapso freudiano e a promessa se torna anuncio criando na audiência um rumor na transmissão da sua mensagem. O que destrói o sentido do slogan e da campanha.
Além disso, ele repete muitas vezes este slogan nesta entrevista. E’ um pouco redundante e pode até anular o seu valor.

Outro grande problema nesta entrevista é o gerenciamento do território, o Serra não consegue ficar no seu cantinho, mas invade o espaço perto dele. Neste caso coloca seu PE na parte baixa da mesa do apresentador e com a mao varias vezes a mesa



PAINEL RBS
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=113453&channel=95

Tem um assunto que permite ao Serra de abrir seu espaço na frente da audiência: o futebol. Ele é apaixonado e consegue transmitir esta paixão, de uma forma muito forte. Pode ser um grande ponto de força na sua comunicação. Ele chega aos eleitores sem enganá-los com assuntos demagógicos, mas falando como todo bom brasileiro faz: futebol. Este assunto pode ajudar o Serra em caso que a conversa torna-se problemática por ele. Isto è um ponto que sua equipe de comunicação não tem que esquecer.
O começo do painel não è positivo para o Serra. Durante à apresentação do jornalista e sua primeira pergunta ele é tenso. Boca serrada, sobrancelha esquerda levantada, sorriso não espontâneo ao contrario da Dilma precisa ter um papel em mao.
Ele tem problema com seu look. As meias são curtas e durante dos 90 minutos do painel às vezes mostram as pernas peladasa.
Também nesta situação volta o problema do gerenciamento do seu espaço. Esta vez ele toca muitas vezes o braço do jornalista principal como para convencer-o. E’ o mesmo problema da Dilma.

A educação
Alguns assuntos, além do conteúdo são inconfortáveis para seu corpo. A escola e a educação são entre estes. Ele engasga, tem problemas na garganta. Gesticula bastante mas com menos harmonia da Dilma e mostra sempre os palmos como para dizer que é inocente. Na técnica da linguagem corporal normalmente mostrar os palmos da Mao significa querer demonstrar a inocência, na antiga Roma era necessário mostrar os palmos para dizer que não se carregavam armas.
O Serra tem um grande problema durante esta entrevista de televisão de dirigir seu olhar, não controla muito bem as câmeras e sempre tem tendência a olhar para o jornalista/apresentador. O efeito é que a audiência em casa tem a percepção que o Serra não está falando com os eleitores, mas só com o jornalista, precisando inconsciamente da sua aprovação.

A corrupçao
E’ outro assunto que incomoda o corpo do Serra. Ele diz “o problema da corrupção não é um problema de lei, mas um problema de comportamento” e coloca a mao no rosto e nas bochechas. Este sinal è um gesto considerado pelos expertos da linguagem corporal como um sinal de tensão até mentira.
E que o assunto seja inconfortável é confirmado também no gesto de tocar as mangas quando diz que “quando chegou na prefeitura di São Paulo tinham muitos funcionários”. Evidentemente foi um assunto que incomodou muito. Este gesto é normalmente considerado pelo experts como um gesto pacificador, para relaxar uma tensão.
O Serra parece ter medo dos eleitores. E’ a impressão que nos temos quando o apresentador introduz uma reportagem com pessoas na rua fazendo perguntas para o políticos. O Serra coloca sua mao na boca. A opinião dos eleitores é tão importante para ele que parece ter medo,
Sobre o assunto “mensalao” não consegue gerenciar sua raiva e isso è um erro de comunicação porque mostra um descontrole muito forte. O Serra chega até ficar arrogante com uma jornalista. A um certo momento é ele que faz perguntas para ela jornalistas. E’ o ponto mais fraco da sua aparição.

Outro assunto que, com uma leitura corporal parece critico è aquele da segurança. Serra engasga algumas vezes. Desconfortável para ele é também o assunto da burocracia da justiça: ele cobre completamente a boca com a mao, seu corpo está dizendo que ele na verdade não quer falar sobre este assunto. E sobre o tema do “sistema penitenciário” ele coloca dois dedos no pescoço. Este também è um gesto pacificador, que alivia certa tensão. Mas são os assuntos econômicos que são os pontos fortes dele. A voz è firme e com energia e o conteúdo explicado com calma e profissionalidade. Ao final a conversa é bem humorada. O que é um dom natural mas também uma técnica importante na conversa política.

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