FROM BLOG DO CARLOS ORSI
ESTADAO
Parascevedecatriafobia, embora não conste nem do Aurélio e nem do Houaiss, é a palavra que descreve o medo irracional de sextas-feiras 13. Como sói acontecer no caso de palavras longas e enroladas, a culpa, se não é dos alemães, é dos gregos. O vocábulo vem de “parasceve” (sexta-feira, ou mais exatamente, “véspera do sábado”), “decatria” (treze) e “fobia” (medo).
Não se trata de um assunto tão trivial quanto possa parecer: estudo realizado por economistas de Hong Kong sobre o preço das superstições estima que a aversão à sexta-feira 13 custa algo entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões à economia dos Estados Unidos, a cada vez em que a infeliz conjunção aparece no calendário.
E a conjunção não só não deixa de aparecer, como ainda é uma das mais comuns que existem: o livro Nonplussed!, do matemático Julian Havil, traz um capítulo inteiro dedicado a demonstrar como, no calendário gregoriano (o nosso), é mais provável que o dia 13 do mês caia numa sexta-feira do que em qualquer outro ponto da semana.
A prova completa é detalhada demais para caber aqui no blog mas, feitas as contas, conclui-se que quase 15% de todos os dias 13 caem em sextas-feiras, contra uma média de 14% para os demais dias da semana. O segundo dia mais provável para receber o número 13 é a quarta-feira. O dia menos provável é o sábado.
Sabendo-se em que dia da semana cai o 1º de janeiro, é obviamente possível prever quantas sextas-feiras 13 um determinado ano terá, e em que meses. O mínimo é uma (sim, não existem anos sem sexta-feira 13!) e o máximo, três.
Embora as pessoas aqui no Brasil considerem a sexta-feira 13 de agosto especialmente sinistra, se o ano, como 2010, não for bissexto, ela é também a única. O que deve servir como fonte de alívio. Em anos bissextos, a sexta-feira 13 de agosto é sempre prenunciada por outra, em fevereiro.
Outbreak!, uma curiosa enciclopédia que registra ocorrências de histeria de massa e comportamento irracional coletivo, não traz nenhum verbete sobre sextas-feiras 13. Já o Dictionary of World Folklore atribui a superstição a raízes cristãs: Jesus foi crucificado numa sexta-feira, e a última ceia teve
Não se trata de um assunto tão trivial quanto possa parecer: estudo realizado por economistas de Hong Kong sobre o preço das superstições estima que a aversão à sexta-feira 13 custa algo entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões à economia dos Estados Unidos, a cada vez em que a infeliz conjunção aparece no calendário.
E a conjunção não só não deixa de aparecer, como ainda é uma das mais comuns que existem: o livro Nonplussed!, do matemático Julian Havil, traz um capítulo inteiro dedicado a demonstrar como, no calendário gregoriano (o nosso), é mais provável que o dia 13 do mês caia numa sexta-feira do que em qualquer outro ponto da semana.
A prova completa é detalhada demais para caber aqui no blog mas, feitas as contas, conclui-se que quase 15% de todos os dias 13 caem em sextas-feiras, contra uma média de 14% para os demais dias da semana. O segundo dia mais provável para receber o número 13 é a quarta-feira. O dia menos provável é o sábado.
Sabendo-se em que dia da semana cai o 1º de janeiro, é obviamente possível prever quantas sextas-feiras 13 um determinado ano terá, e em que meses. O mínimo é uma (sim, não existem anos sem sexta-feira 13!) e o máximo, três.
Embora as pessoas aqui no Brasil considerem a sexta-feira 13 de agosto especialmente sinistra, se o ano, como 2010, não for bissexto, ela é também a única. O que deve servir como fonte de alívio. Em anos bissextos, a sexta-feira 13 de agosto é sempre prenunciada por outra, em fevereiro.
Outbreak!, uma curiosa enciclopédia que registra ocorrências de histeria de massa e comportamento irracional coletivo, não traz nenhum verbete sobre sextas-feiras 13. Já o Dictionary of World Folklore atribui a superstição a raízes cristãs: Jesus foi crucificado numa sexta-feira, e a última ceia teve
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