domenica 8 agosto 2010

Ler gestos pode ajudar na hora de identificar inimigos


"Como Identificar as Pessoas Pelos Gestos"
Autor: Joseph Messinger
Editora: Principio

Linguagem corporal ajuda a deduzir personalidades à nossa volta

Atenção com o senhor das mãos carnívoras. Também com o outro da mão do diabo. Ou ainda, o da mão mole. Pois basta um inocente cumprimento de boas vindas e, ops, eles se revelam. Na sua frente, sorrindo enquanto balançam sua mão em um aperto, pode estar um inimigo oculto, um falso, um bisbilhoteiro, um manipulador. Para detectar de imediato as intenções maléficas desse pessoal, o psicólogo Joseph Messinger reuniu em um livro todos os segredos de "Como Identificar as Pessoas pelos Gestos" (Principio).

Donos de corpos tagarelas, em nós tudo fala, mãos, braços, pernas, pés, quadris, olhos, sobrancelha. E como. O aperto de mão é só uma das várias maneiras de confessar intenções, de entregar o jogo. Falantes também são aquelas displicentes cruzadas de pernas ou braços, o ato banal de acender um cigarro, de botar as mãos no bolso, de gesticular na hora da conversa, de piscar os olhos, de mesmo bater palmas na hora de um show.

Espécie de boletim meteorológico individual, destas reações cotidianas se pode tirar leitura completa dos sinais emitidos pelo corpo. À condição, óbvio, de se saber decodificá-los. Dentre os vários modos de comunicação gestual descritos no livro, o mais banal, o mais importante e o mais frequente é o ato de cruzar os braços. Maneira de proteger nosso território mental, ele revela uma sensação de invasão na zona mental.

Em suma, a autoconfiança diminui, os braços se cruzam. A ideia não é policiar a si próprio para não cruzar os braços, por exemplo, mas tomar consciência do significado destes gestos instintivos, encontrar em nós a origem destes reflexos e descobrir se estamos na vida, via de regra, mais na defensiva ou na ofensiva. No livro, o autor é categórico: quem cruza sistematicamente os braços é mais influenciável ou impressionável que outros indivíduos.

Como autoconhecimento ou como defesa contra tipos indesejáveis, o método surpreende. Saber, por exemplo, que aquela mulher, que ao sentar, enrosca como serpente a perna esquerda na direita, é criatura possessiva e ciumenta ajuda a saltar uma bela fogueira. Esta coreografia do corpo, então, pode bem nos ajudar a reinventar um velho ditado popular. Em vez de "a boca diz o que o coração não sente", podemos melhor afirmar que "a boca diz uma coisa, as mãos e as pernas dizem outra".

Nessun commento:

Posta un commento